Filme: Narradores de Javé
FICHA
TÉCNICA
Título: Narradores de Javé
Lançamento:
23 de janeiro de 2004
Direção: Eliane
Caffe
Gênero:
Drama
Nacionalidade:
França, Brasil
Elenco
(principais): José
Dumont, Nelson
Xavier, Matheus
Nachtergaele, Nelson
Dantas, Gero
Camilo, Rui
Rezende, Benê
Silva, Altair
Lima
Olá,
meus leitores fantasmas! Sentiram saudades do blog? Bem, hoje venho com a
primeira resenha de um filme que eu e minha turma vimos na escola. O
motivo/razão/circunstância de eu estar escrevendo sobre uma produção
cinematográfica desta vez não é porque parei de ler livros, longe disso. É na
verdade, por uma boa causa. MOSTRAR CULTURA PRA ESSE POVO!
Considero este como um dos melhores filmes que já assisti e
olha que o vi na escola. Essa consideração toda se dá não apenas por seu
humor ou atores consagrados, mas principalmente por suas lições, além de ser
nacional e filmado no Nordeste (Poder ao Nordeste!). Eu até pretendia escrever
sobre ele há algum tempo, mas acabei esquecendo. Anyway, vamos lá.
Sinopse: Somente uma ameaça à própria existência pode mudar a rotina dos habitantes do pequeno vilarejo de Javé. É aí que eles se deparam com o anúncio de que a cidade pode desaparecer sob as águas de uma enorme usina hidrelétrica. Em resposta à notícia devastadora, a comunidade adota uma ousada estratégia: decide preparar um documento contando todos os grandes acontecimentos heroicos de sua história, para que Javé possa escapar da destruição. Como a maioria dos moradores são analfabetos, a primeira tarefa é encontrar alguém que possa escrever as histórias.
O filme conta a
história dos moradores do Vale de Javé, que devem sair de suas casas para que
uma represa seja formada no local. Pensando em alguma forma de impedir a
construção os moradores decidem criar um livro (Literatura salvando o mundo!).
Este traz os acontecimentos importantes do vale, afinal, um patrimônio onde
aconteceram fatos tão grandiosos não poderia ser demolido, não é mesmo?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBLgiDCaonn4vAgUr3JCy8uMktrCeKbvvsR2DpTdNKPCNjfAX8LNR75wJpvavdZM7HCBDeenI20UmZerzjx6PdZ5ZGDhl77Rg0R_QI8kZaBa9NrhkjIrpNPT8L9eJ1YVI5U-uBBViowwBl/s320/NARRADORES_DE_JAVE1.jpg)
Maaaas, como a maioria dos habitantes não sabem
ler ou escrever, cabe a Antônio Biá (José Dumont) a árdua tarefa de escrever a tal obra do Vale de Javé. O sujeito tem um
passado negro com a cidade, mas você só vai descobrir isso assistindo ao filme.
A produção retrata
bem a situação de moradores de algumas cidades brasileiras, onde os habitantes
devem abandonar suas moradias para que algo seja construído na região.
Porém, o principal
do filme é mostrar como a história é passada de geração a geração. Uma vez que
não há registros escritos para que Biá possa construir seu livro, ele deve
ouvir histórias contadas pelos cidadãos. E dessa forma eram narrados os
acontecimentos na antiguidade (as pessoas se reuniam e o fato era contado
por alguém.) A diferença é que o pessoal de Javé não pinta
história na parede de suas casas. Mentira! Eles fazem isso sim! Repare na
parede da casa do Antônio Biá:
Assim percebemos
que a História se transforma ao longo dos tempos, mudando a cada nova
descoberta e em cada interpretação. Tomando como exemplo os habitantes do
vilarejo, que a cada momento que narram os acontecidos, mudam de forma a
enaltecer antepassados ou melhorar a história, a ponto de não saber quem ali
fala a verdade. Afinal, quem conta um conto aumenta um ponto.
CURIOSIDADES
- Recebeu financiamento do Hubert
Bals Fund, fundo ligado ao Festival de Roterdã, para o desenvolvimento do
roteiro do filme;
- Foi rodado entre junho e setembro de
2001 em Gameleira da Lapa, cidade do interior da Bahia;
- Teve sua première mundial no Tiger
Competition do Festival Internacional de Cinema de Roterdã.
PRÊMIOS
- Ganhou 2 prêmios no
Grande Prêmio Cinema Brasil, nas seguintes categorias: Melhor Ator Coadjuvante
(Gero Camilo) e Melhor Roteiro Original. Recebeu ainda outras 9 indicações, nas
seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (José Dumont),
Melhor Ator Coadjuvante (Nélson Xavier), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora,
Melhor Direção de Arte, Melhor Edição e Melhor Fotografia.
- Ganhou 3 prêmios no Festival do Rio, nas seguintes categorias: Melhor Filme -
Júri Oficial, Melhor Filme - Júri Popular e Melhor Ator (José Dumont).
- Recebeu o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Friburgo, realizado
na Suíça.
- Ganhou 7 Troféus Calunga e ainda recebeu o prêmio da crítica e o Prêmio
Gilberto Freyre no Cine PE - Festival do Audiovisual 2003. Os troféus foram nas
seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Ator
(José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo), Melhor Edição de Som e
Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira).
Para encerrar, a verdadeira lição do filme:
CURIOSIDADES
- Recebeu financiamento do Hubert
Bals Fund, fundo ligado ao Festival de Roterdã, para o desenvolvimento do
roteiro do filme;
- Foi rodado entre junho e setembro de
2001 em Gameleira da Lapa, cidade do interior da Bahia;
- Teve sua première mundial no Tiger
Competition do Festival Internacional de Cinema de Roterdã.
PRÊMIOS
- Ganhou 2 prêmios no
Grande Prêmio Cinema Brasil, nas seguintes categorias: Melhor Ator Coadjuvante
(Gero Camilo) e Melhor Roteiro Original. Recebeu ainda outras 9 indicações, nas
seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (José Dumont),
Melhor Ator Coadjuvante (Nélson Xavier), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora,
Melhor Direção de Arte, Melhor Edição e Melhor Fotografia.
- Ganhou 3 prêmios no Festival do Rio, nas seguintes categorias: Melhor Filme -
Júri Oficial, Melhor Filme - Júri Popular e Melhor Ator (José Dumont).
- Recebeu o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Friburgo, realizado na Suíça.
- Ganhou 7 Troféus Calunga e ainda recebeu o prêmio da crítica e o Prêmio Gilberto Freyre no Cine PE - Festival do Audiovisual 2003. Os troféus foram nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Ator (José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo), Melhor Edição de Som e Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira).
- Recebeu o Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Friburgo, realizado na Suíça.
- Ganhou 7 Troféus Calunga e ainda recebeu o prêmio da crítica e o Prêmio Gilberto Freyre no Cine PE - Festival do Audiovisual 2003. Os troféus foram nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Edição, Melhor Ator (José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Gero Camilo), Melhor Edição de Som e Melhor Atriz Coadjuvante (Luci Pereira).
Para encerrar, a verdadeira lição do filme:
"O povo aumenta mas não inventa".
Não... não acho
que seja isso. Tem algo a ver com contar mentiras, ou... não, não... Ah,
assista ao filme para saber!
fontes: AdoroCinema, Eu e o texto que Eu escrevi no começo do ano.
imagens retiradas da internet
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